quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Jogo 13 de janeiro de 2011

Tabatinga 4x4 Milan

Local: MCM Big

Escalação inicial: Thiago, Malcon, Marcelinho e Marcelo Menino, Jean e Cristopher, Oscar Suplentes: Rafael, Adenir, Doom, Gabriel e Júnior

Gols: Marcelo Menino, Oscar, Jean e Adenir.

O time: Mesmo com um jogador a menos desde os 15 minutos, o Tabatinga não se intimidou e encarou de frente a desleal equipe do Milan. Destaque para o trio defensivo formado por Marcelo Menino, Malcon e Marcelinho.

O adversário: Limitou-se a distribuir pancadas com o consentimento do árbitro, escaparam da derrota com um chute de média distancia. Foram embora felizes não mereceram o resultado, mesmo atuando com um jogador a mais boa parte do jogo.

Thiago: Quando exigido, mostrou que é um grande goleiro. Não teve culpa nos gols. Nota 8.

Malcon: A mesma seriedade e eficiência de sempre. Cada vez mais firmado como liderança da equipe. Nota 8.

Marcelinho: O melhor do trio defensivo. Bem nas bolas aéreas e por baixo, imbatível. Nota 9.

Marcelo Menino: Muita raça, disposição e mais um belo gol de falta. Nota 8.

Jean: Como sempre parece estar em todos os lugares da quadra. Defende e ataca com uma eficiência que impressiona. Nota 9.

Cristopher: Muita movimentação e voluntariedade na marcação. Nota 8.

Oscar: Muita raça e vontade, a expulsão manchou sua atuação. Marcou um belo gol. Nota 8.

Suplentes

Rafael: Sua habilidade foi prejudicada pelo fato da equipe estar com um homem a menos. Mesmo assim, ajudou muito o time na marcação. Nota 8.

Gabriel: Até a expulsão, preciso nos passes. Como toda a equipe sentiu a dificuldade de jogar com um a menos, mas mesmo assim se superou ajudando na marcação. Nota 8.

Doom: Ainda falta ritmo de jogo, mas é notória sua evolução. Nota 8.

Adenir: Os quatro meses sem atuar ainda pesam, mas fez o que se espera de um atacante: o gol. Nota 7.

Júnior: Não participou do jogo. Sem nota.



sábado, 18 de abril de 2009

Sem jogo

Mais um final de semana sem jogo. Infelizmente, o jogo que estava marcado para este sábado, 18 de abril, foi cancelado, devido ao falecimento de um integrante da equipe adversária. O Tabatinga lamenta o ocorrido e envia seus pêsames aos integrantes do TFC.

O jogo que não acabou


Sábado de sol aluguei um caminhão..Opa Opa me empolguei. Sábado de sol, perfeito para a prática do esporte bretão, foi com esta sensação que o elenco do Tabatinga se deslocou até o interior do município de Gravataí para uma partida contra a equipe do UFA. As boas condições do campo do adversário, comprovadas na chegada ao local era a garantia que o jogo seria de alto nível. O Tabatinga buscava recuperação após a derrota no primeiro jogo da temporada. Times em campo começa o jogo. Com a bola rolando,o UFA de conhecida qualidade técnica, demonstrou uma outra faceta até então desconhecida: as chegadas duras. O Tabatinga encarava o adversário, e aos 26 minutos após jogada individual, o centroavante Paulo, que retornava a equipe após dois anos sofreu penalidade máxima claríssima para todos, menos para o arbitro que nada marcou. Aos 35 minutos após uma entrada desleal, o atacante Ênio teve que deixar a partida, o Tabatinga ficou com um a menos. A partida seguia equilibrada e após um rápido contra-ataque o UFA abre o placar aos 42 minutos do primeiro tempo. Fim da primeira etapa, com o oponente em vantagem. O segundo tempo começou na mesma freqüência, com o adversário abusando das entradas duras e com o árbitro deixando o jogo correr. O Tabatinga seguia bem no jogo, e aos 10 minutos da segunda etapa já colecionava duas chances de gol perdidas. Aos 20 minutos após uma falta de jogo na intermediaria, um atleta do UFA agrediu covardemente o volante Oscar do Tabatinga, resultado do ato impensado do covarde atleta: briga campal entre as duas equipes. Como de costume, o Tabatinga não se amedrontou, e mesmo estando na casa do adversário, com reduzido número de jogadores enfrentou a briga. O tumulto foi rapidamente controlado pela turma do “deixa disso”, mas o jogo foi terminado. O resultado não entrou na estatística do Taba, afinal, o jogo não acabou e graças a ação de um imbecil covarde uma partida que tinha tudo para acabar bem, acabou da pior forma possível.

sábado, 21 de março de 2009

Caímos em pé

Foi uma pena, se uma reforma que designasse uma mudança no significado das palavras fosse realizada, no dicionário ao lado da palavra injustiça iria aparecer Tabatinga x Abc. Desde o inicio do jogo o Tabatinga que fazia sua primeira partida em 2009 e contava com a volta em definitivo do goleiro Thiago, demonstrou que a temporada passada foi esquecida. Postando o seu time no campo do adversário a equipe da zona norte sufocou o inimigo, a prova disso é que nos primeiros 10 minutos o Taba já havia conquistado cinco escanteios. Ao Abc só restaram os contra-ataques realizados através do jogador Marcelo. O Tabatinga empilhava chances perdidas, aos 20 do primeiro tempo os números apontavam um desperdício de oito oportunidades claras de gol. E como o futebol é um esporte apaixonante, o velho ditado do “quem não faz, leva” aconteceu exatamente aos 25 minutos o Abc abriu o placar através do atacante Marcelo. Mas o Tabatinga mostrou que diferentemente do ano passado o gol ao invés de desanimar animou mais ainda o Amarelão. E foi esta animação que levou o Taba ao empate, aproveitando um lançamento primoroso do zagueiro Maicon, Dênis invadiu a área e chutou forte na saída do goleiro deixando tudo igual. A partida continuou no mesmo ritmo com o Tabatinga perdendo mais e mais gols no seu ataque e com Thiago e os três zagueiros segurando a casa na defesa, mas infelizmente o primeiro tempo acabou.
Com Michael Pereira no lugar de Oscar, Doom no lugar de Maicon, e Cristopher no lugar de Dênis, o Tabatinga voltou para a segunda etapa. O ímpeto da equipe seguiu em ritmo acelerado, e mais oportunidades de gol foram perdidas, porém com uma aparente diferença na organização da equipe, que parecia perdida taticamente. Aos 12 minutos, o quesito árbitro entrou em ação, com o “juiz” Mãozinha não assinalando um pênalti claro no atacante Rafael. O fato negativo da partida ficou para a agressão covarde do atleta Fabiano do Abc que agrediu com um soco o volante Gabriel do Tabatinga, e pasmem, seguiu em campo mesmo com o grande Mãozinha tendo visto todo o ocorrido. Aos poucos a falta de organização deixou de ser problema, pois os jogadores que entraram para o segundo tempo já estavam entrosados com o restante do time, mas como sempre existe um mais para tudo: outro fator de desequilíbrio apareceu: o cansaço. Muitas alterações começaram a ser efetuadas e assim a organização tática foi esquecida, o Abc aproveitou e fez aos 20 o seu segundo gol. O Tabatinga já demonstrava sinais de estafa em campo, mas nem isso foi capaz de segurar a vontade de não perder o jogo, a equipe seguiu em cima do adversário buscando o empate, até que Mãozinha novamente fez jus ao seu apelido e ajudou o adversário, marcando uma falta inexistente na entrada na área do Amarelão. Resultado do erro, gol do Abc aos 28 minutos. O quarto gol do Abc surgiu após a não marcação de um impedimento, aos 35, o jogador recebeu em posição irregular, seguiu pela direita e cruzou na medida para seu companheiro marcar o quarto gol do Abc, o goleiro Thiago chegou a tocar na bola, mas a cabeçada foi à queima roupa. Na base da superação o Tabatinga tentou diminuir o placar, e conseguiu através do zagueiro Maicon que aos 44 completou para as redes após cruzamento de Rafael, mas já era tarde, após o reinicio da partida o árbitro Mãozinha colocou um ponto final na sua grande atuação e acabou o jogo. Final da partida, 4x2 para o Abc, mas o placar não refletiu a atuação das duas equipes em campo, só um time jogou futebol e este time foi o Tabatinga, mas como este esporte reserva surpresas e nem sempre o melhor vence, resta a equipe do Jardim Itu seguir com este nível de atuação, pois com toda certeza o ano de 2009 reserva muitas alegrias para o elenco o Tabatinga.

Escalação do Tabatinga:
Thiago, Marcelo, Marcelinho e Maicon (Doom), Marcelo Yes, Gabriel, Oscar (Michael Pereira), Gabriel Martins (Júnior) e Willian, Dênis (Cristopher) e Rafael.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

O início no campo



Conforme havia sido escrito no relato anterior, em uma determinada época das nossas vidas o nosso campo, a Tabatinga, estava pequena demais para nossos tamanhos e respectivas ambições. Foi quando em uma tarde nublada do mês de maio, conversávamos após mais um dia de "confrontos" na Tabatinga e a seguinte pergunta foi lançada no ar: “Vamos montar um time de campo?”. No inicio achávamos que a ideia não iria sair do papel, porque para se ter uma equipe de campo, precisaríamos de no mínimo 18 jogadores. Após duas semanas, cada um de nós convidou primos e amigos “de fé” para integrar o time, mas tínhamos apenas 14 jogadores. Então o meia Denizinho, lembrou de alguns “adversários” de lendários jogos na quadra da Caixa D’água foi ai que se juntaram ao Taba os últimos reforços eram eles: o meia Gabriel, o atacante Oscar e o volante Beto completando o grupo, enfim, tínhamos uma equipe de campo.
Montado o elenco, foram comprados os uniformes, que no final de junho estavam em nossas mãos. Agora faltava o principal para um time de futebol, a estreia, e a falta dela trazia ansiedade ao grupo. Mas como diz a música do eterno Renato Russo: “Quem acredita sempre alcança”, na manhã do dia 11 de julho de 1998, o Tabatinga entrou em campo pela primeira vez sob a alcunha de “time de 11”. O interessante desta história, é que o adversário era uma espécie de combinado de alguns moradores do bairro que mais tarde viria a se tornar o nosso maior rival, o Xibaí.
Após um inicio tímido o Tabatinga abriu o placar aos 20 minutos do primeiro tempo, após cruzamento do lateral Marquinhos, o atacante Denis antecipou-se ao zagueiro e marcou o primeiro gol da história do Tabatinga. Aos 25 o combinado empatou. O primeiro tempo terminou em igualdade. A etapa final começou com as duas equipes se estudando, mas com o Tabatinga sempre tomando as iniciativas. Foi ai que o craque começou a fazer diferença, o meia Denizinho. Aos 12 minutos, após driblar dois marcadores e chutar rasteiro no canto esquerdo ele marcou um belo gol, o segundo do Taba. Com o ritmo do jogo sendo ditado pela equipe do Tabatinga, não demorou muito para que o terceiro gol acontecesse, aos 35 minutos em mais uma bonita jogada Denizinho foi ao fundo e cruzou para o centroavante Paulo dar números finais a partida. Mostrando uma maturidade acima do comum para uma equipe que fazia a sua primeira exibição, o alviverde administrou o jogo nos dez minutos restantes até o apito final. Com o término do jogo, a alegria era nítida nos rostos de cada jogador do Taba, pois aquele jogo era a realização exitosa de um sonho. O time que entrou em campo para a histórica partida foi: Thiago, Marquinhos, Marcelinho, Marlon e Marcelo, Júnior, Beto, Gabriel e Denizinho, Denis e Paulo. Entraram no decorrer da partida o atacante Oscar e o volante Patrick.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

A arena sagrada


A triste imagem deste campo que beira o abandono, nem de longe demonstra o valor que ele tem na minha vida e de meus amigos. Esta quadra mal cercada e sem uma das goleiras, um dia já foi palco das partidas de futebol no Jardim Itú. Batizada de Tabatinga por nós, este local emprestou seu nome ao nosso time, que há mais de 15 anos está em atividade. Este “campinho” guarda muitas histórias de amizade, união e acima de tudo muito futebol.
Foi na Taba (nosso apelido carinhoso ao campo) onde começamos nossos primeiros dribles e chutes, foi lá também que aprendemos coisas mais importantes que o futebol: que o desentendimento do campo fica no campo e descobrimos o valor da amizade e que a vida é como um time de futebol, onde sempre precisamos um do outro para a realização dos objetivos.
Muitas foram às tardes de futebol, que nos faziam esquecer dos problemas recorrentes a época de nossas vidas, exemplos: as notas estudantis e como seria o resultado da dupla gre-nal na rodada, é, a vida parecia ser bem mais fácil. Nossos jogos eram recheados de discussões, catimba, e claro, muitos gols. Quem não lembra dos três gols ou dez minutos? Ou da última bola fora que propositalmente era chutada para fora pelo time que estava ganhando? Ou do clássico chute para o pátio do “Italinha” para ganhar tempo?
Evidentemente alguns desentendimentos ultrapassaram a barreira do verbal e chegaram as vias de fato, mas prefiro abordar o lado do companheirismo que sempre falou mais alto.
Alguns anos após o inicio das atividades como time de salão, novos amigos foram chegando e infelizmente, a Tabatinga ficou pequena demais para nossa equipe, tanto em tamanho quanto em ambição; era a hora de montarmos um time de campo. Mas isto, já é outra história que será relatada aqui em breve.
A foto desta Tabatinga judiada pelos efeitos do tempo e esquecida pelos zeladores da praça, remete a um sentimento de tristeza. Creio que nenhuma foto por mais que mostre o campo onde tudo começou destruído e descuidado, tire de nossas cabeças todas as lembranças alegres vividas ali.
Talvez a importância desta quadra na nossa existência ultrapasse o campo das palavras, porque eu tenho certeza que se cada um de nós hoje é um cara do bem, foi porque um dia jogamos bola juntos neste lugar, a Taba além de formar um grupo de amigos formou homens que hoje são excelentes filhos, pais e maridos.
E são estes homens que tem a obrigação de não deixar que a imagem mais bonita da Tabatinga nos seus melhores dias se apague da memória. Somos nós os responsáveis por contarmos e continuarmos o legado do nosso time, o Tabatinga, pois os bons tempos estarão para sempre dentro dos nossos corações.